(restauração contínua)
Parte da entrevista do padre-mestre dos dominicanos citado por Frei Bento no forum:IHU On-Line – Qual a sua opinião sobre os atuais problemas da Igreja nestes dias? Como os cristãos católicos podem vivê-los e compreendê-los à luz da Páscoa?
Timothy Radcliffe – Não há nada novo no que estamos vivendo hoje. A Igreja sempre cometeu erros e não escolheu as melhores palavras. Somos o corpo de Cristo, mas também somos uma comunidade de pessoas falíveis, que cometem erros, que são mal interpretadas e assim por diante. São Pedro mesmo foi confrontado por São Paulo em questões de fé. Então, temos que aceitar que a providência de Deus pode agir mesmo por meio desses momentos dolorosos. Isso não é nem próximo da profundidade da crise das condenações da Modernidade há centenas de anos. E nem se compara com a crise da Sexta-Feira Santa!
Em segundo lugar, somos todos membros da Igreja. Devemos usar nossa voz para compartilhar a nossa fé. Às vezes, a nossa lealdade à Igreja requer que sejamos críticos. Mas devemos ser muito amorosos e humildes, sabendo que nós também não temos todas as respostas. Dom Robert Lebel, do Canadá, disse que os católicos que criticam a Igreja, que são "inquebrantáveis na sua pertença a essa mesma Igreja, são as testemunhas das quais ela tem necessidade para progredir. Estas testemunhas são as mais eficazes porque são de dentro. Elas são da Igreja, elas são a Igreja que se autocritica para resituar incessantemente a sua dupla fidelidade a Cristo e ao mundo no qual ele se encarnou".
Timothy Radcliffe – Não há nada novo no que estamos vivendo hoje. A Igreja sempre cometeu erros e não escolheu as melhores palavras. Somos o corpo de Cristo, mas também somos uma comunidade de pessoas falíveis, que cometem erros, que são mal interpretadas e assim por diante. São Pedro mesmo foi confrontado por São Paulo em questões de fé. Então, temos que aceitar que a providência de Deus pode agir mesmo por meio desses momentos dolorosos. Isso não é nem próximo da profundidade da crise das condenações da Modernidade há centenas de anos. E nem se compara com a crise da Sexta-Feira Santa!
Em segundo lugar, somos todos membros da Igreja. Devemos usar nossa voz para compartilhar a nossa fé. Às vezes, a nossa lealdade à Igreja requer que sejamos críticos. Mas devemos ser muito amorosos e humildes, sabendo que nós também não temos todas as respostas. Dom Robert Lebel, do Canadá, disse que os católicos que criticam a Igreja, que são "inquebrantáveis na sua pertença a essa mesma Igreja, são as testemunhas das quais ela tem necessidade para progredir. Estas testemunhas são as mais eficazes porque são de dentro. Elas são da Igreja, elas são a Igreja que se autocritica para resituar incessantemente a sua dupla fidelidade a Cristo e ao mundo no qual ele se encarnou".
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