Senhor, sei que me chamas sempre, em toda e qualquer circunstância da vida, mas às vezes é tão difícil ouvir-Te, perceber os Teus sinais, reconhecer a Tua mão nas coisas.
Há alturas em que a Tua voz me chega destorcida num ruído de doenças, mortes, alheamentos, traições, percas de emprego, surtos de insegurança: coisas que mais me soam a simples desgraças, a fatais acidentes de percurso ou a erros e fracassos meus que a um qualquer chamamento Teu.
Sei que o sucesso depende do que fazemos com os fracassos; sei também que a Tua voz e a Tua mão estão em tudo, que estás comigo em cada situação, por mais desagradável, para que eu a supere.
Mas quando angústia é funda e fala mais alto fico perdido(a) no fundo de um abismo, não Te oiço, perco-Te de vista. Senhor, não quero deixar de Te ouvir nem Te quero perder de vista, Tu que curaste cegos, surdos e paralíticos, ajuda-me a reconhecer-Te nas pequenas, médias e grandes aflições que tantas vezes me ensurdecem, me cegam e me paralisam.
In lugar sagrado(ver à margem da Comunidade)
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