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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Padre ortodoxo e pessoa de intensa vida espiritual, Jean-Yves Leloup diz em entrevista exclusiva que o ser humano pode ser um pacificador num mundo em guerra, mas precisa, primeiro, investir na busca da paz interior e na entrega e confiança em Deus


Todas as vezes que vem a Brasília, o padre ortodoxo francês Jean-Yves Leloup hospeda-se na casa de seu velho amigo, o psicólogo e reitor da Universidade da Paz (Unipaz), Pierre Weil. Anualmente, Leloup vem à capital para proferir seminários organizados pela Unipaz.


Trajando vestes claras, este homem de 57 anos de idade e 35 anos de sacerdócio, com formação em Psicologia Transpessoal, Filosofia e Teologia, tem, como sua referência de vida, o Ser, que encontra-se presente no interior de cada homem que busca a paz e o sentido da vida. Ora, o Ser é, nada mais nada menos, que uma das várias alcunhas pelas quais ele denomina Deus. Leloup refere-se à Suprema Divindade de diversas formas, com reverência surpreendente: Clara Luz, Pura Consciência, Consciência Absoluta, Ser Essencial, Absoluto.

Autor de 43 livros, entre eles Terapeutas do Deserto, A Arte de Cuidar e a autobiografia O Absurdo e a Graça, Leloup também traduziu e comentou os evangelhos de Felipe, de Tomé e de Maria Madalena, considerados apócrifos na tradição cristã. Sua fé em Jesus Cristo não o impede de ter um profundo respeito por outras crenças, numa postura claramente ecumênica. Ele é pertencente a uma corrente espiritual da ortodoxia cristã, chamada hesicasmo, que, em grego, significa: calma, paz, tranqüilidade e ausência de preocupação. O sacerdote hesicasta procura devotar sua vida ao recolhimento interior e à oração.

Nesta entrevista ao Comunidade VIP, Jean-Yves Leloup revela como descobriu a espiritualidade em sua vida e mostra que a busca pelo aperfeiçoamento interior é a chave para pacificar as “guerras” que cada um trava em seu cotidiano.

Página de Jean-Yves Lelopup onde contém o seguimento da entrevista.




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