«Depois ele levou-os a Betânia e erguendo as mãos os abençoou»
Evangelho segundo São Lucas Cap 24, vers 50
A meditação
Eis aqui a morada de Deus É sem vergonha que devemos usar este tempo de Quaresma para pararmos, tirarmos um tempo para nós mesmos e fazermos o ponto da situação se for necessário. Cristo tinha o costume de repousar durante o tempo de missão. E é casa de Maria, em Betânia, onde ia. «Beth-ania» em hebreu, «a casa dos aflitos» um lugar de refúgio. Também para nós, trata-se de encontrar lugares de refúgios humanos e espirituais. No plano das minhas relações, preciso de contar com uma casa de pais ou amigos para me retirar por algum tempo se o peso do quotidiano se faz demasiado pesado de carregar e retomar forças no contacto com eles e com a sua companhia. E a minha casa deve de igualmente abrir as portas ao próximo o a um pobre que venha bater á porta. Espiritualmente trata-se de fazermos de nós próprios, corpo e alma, morada do senhor
Somos as «betânias» de hoje para o Senhor. E para acolhermos o Senhor não é preciso colocarmos pratinhos sobre os pratos grandes. Tendo escolhido Ele morar nos nossos corações, o Senhor, aceita abandonar os acolhimentos majestosos que lhe são devidos. É inútil construir palácios artificiais. O que o Senhor espera, é, no silêncio da oração, que a porta da nossa mansarda se abra para podermos partilhar um momento com Ele junto à lareira.
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