(do Evang. do 2ºDom.de Páscoa)
(paralelismo com Jo 20,19-31)
Apesar de Jesus ter Ressuscitado nessa vitória que derrota todos os medos da humanidade, ainda assim, como Pedro e os companheiros neste Evangelho, também cada um de nós ainda carrega MEDOS que nos habitam e nos paralisam.
O Discípulo de hoje precisa ter bem presente no coração que no Caminho da Fé ele não está livre desses MEDOS que habitavam também no coração de Pedro e dos Discípulos!
Jesus não prometeu a Pedro e a cada um de nós que nos livraria dessas lutas com os nosso próprios medos, mas ofereceu a Pedro e oferece a cada um de nós ainda hoje, a PAZ que nos dará a vitória sobre todos os medos.
Não é por caso que o primeiro gesto e palavras de Jesus ao aparecer aos Discípulos já Ressuscitado, é precisamente o gesto da PAZ: “A Paz esteja convosco”. O Mestre sabe que o Discípulo só estará preparado se ele experimenta e nele habita a PAZ.
Só conhecendo Jesus como Pedro conheceu, e isso acontece no Caminho da AMIZADE onde vamos descobrindo o verdadeiro rosto AMIGO de Jesus: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. “ (Jo 15, 15)
Jesus antes de enviar Pedro e os companheiros que ali se encontravam dá um sinal concreto àqueles homens ali reunidos cheios de medo: “A Paz esteja convosco…”. Só depois os envia...
O Discípulo é antes de tudo aquele que anuncia e vive em si mesmo essa PAZ que recebeu do Mestre. Sem Ela, sem a viver e experimentar, ele não está ainda preparado para ser enviado, para a MISSÃO.
Só conhecendo plenamente o verdadeiro rosto de Jesus, é que compreenderemos essa PAZ que ele quer dar-nos também hoje.
A MEDITAR: Qual é a Amizade que desenvolvi com Jesus? Qual é a razão principal que sustenta essa Amizade que tenho para com o Senhor?
vp.
(cont. do retiro em Pedro e o Discipulado agora no caminho da Amizade).
3 comentários:
Qual a razão da amizade?
Olhe que perguntando-me não sei....acho que é uma realidade que existia ainda antes de mim.
Pois... o estranho é esta pergunta estar tão silenciada nas nossas igrejas e sobretudo em muitas vidas...
normalmente "debitamos" uma gravação estilo cassete e nem sempre percebemos aquilo que nos leva a fazer certos caminhos...
é claro que não me refiro a esta comunidade de nazaré... mas será que também nós não andamos a viver um pouco nas fronteiras dessa "ideia" que me parece mais realiadde concreta...?!!!!
Bom.. deixo a reflexão aqui....
Um Santo fim-de-semana...
foi como se já me encontrasse imersa nela e mesmo na infidelidade impossivel de deixar
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