“A diferença fascina, mas também pode ser vista como ameaça e perigo”
Achei bastante pertinente tal entrevista com o P. Anselmo Borges, no Diário de Coimbra… gostei mesmo… as aspas e o negrito são minhas...
“As religiões têm todas o mesmo referente último: o Absoluto, o Sagrado, o Mistério. "As diferentes religiões são apenas caminhos e perspectivas sobre esse Sagrado". Assim, as chamadas religiões místicas (Hinduísmo, Budismo, Taoísmo), de matriz indiana, põem mais o acento na interioridade e buscam a identificação entre a alma e o divino. As proféticas (Judaísmo, Cristianismo, Islão) acentuam mais a revelação divina através dos profetas na história. Mas isto não significa que o misticismo e o profetismo não estejam presentes em ambas as correntes. Espero fundamentalmente deste debate que se torne claro, por um lado, que "o Divino transcende todas as tentativas de dominá-lo": o fundamentalismo só pode ser fruto da ignorância ou da estupidez, pois quem é o ser humano, finito, para possuir o fundamento? Por outro, que a religião verdadeira se traduz na ética, na justiça, concretamente, como diz a Bíblia, face ao pobre, ao órfão, aos mais necessitados.”
Podem ler na íntegra aqui:
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