2. Ele vem visitar-nos, dando especial atenção aos atribulados e derrotados, para que ninguém desista da vida, mesmo perante as tribulações e as derrotas da história. Por isso, mesmo sofrendo, ou curvados sobre o peso das derrotas da nossa história, temos de estar vigilantes para O acolher; temos de mudar algo ou tudo para que este encontro aconteça em nós; temos de olhar bem para perceber os sinais da Sua chegada e do que quer realizar na nossa vida; enfim, temos de confiar porque é Ele que sempre nos procura… Assim, a Boa-Nova já não será só algo que se diz ou ouve, algo que se transmite ou recebe; mas será Alguém que nos ama e que ardentemente desejaremos celebrar no amor.
3. Na verdade, somos sempre mais fortes quando esperamos do que quando possuímos. Quando possuímos Deus – ou acreditamos possui-l’O – reduzimo-l’O aquela pequena coisa que conhecemos e captamos d’Ele, e corremos o risco de O converter num ídolo. Mas se sabemos que ainda não O conhecemos completamente e se esperamos que Ele se nos dê a conhecer, então somos captados e possuídos por Ele. No fundo, somos amados. Esta é a experiência do Advento para que haja Natal em nós.
4. Neste Advento, vivamos a esperança, esperando Aquele que quer também estar em nós. Aliás, «aparece aqui também como elemento distintivo dos cristãos o facto de estes terem um futuro: não é que conheçam em detalhe o que os espera, mas sabem, em termos gerais, que a sua vida não acaba no vazio. (…) Significa isto que o Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera factos e muda a vida. A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova.» (Spe Salvi 2)
Que esta Campanha proposta pelo SDEC – Departamento comunicação e divulgação – em colaboração com os catequistas coordenadores da Paróquia de São José, sirva para uma boa vivência do Advento e do Natal do Senhor. Que o Deus Menino traga a todos, em especial aos catequistas da nossa Diocese, a força e a coragem para cada um ser fiel à sua vocação e missão. Um Santo Natal para todos.
P. Rodolfo Leite
2 comentários:
Conheço bem, como é de supor! a realidade da diocese de Coimbra... tem havido-acontecido por ali muito folclore e pouca coisa que seja verdadeiramente para alicerçar e dar continuidade... e isto já se desde alguns anos… o Bispo anterior era mais firme… este é boa gente, mas não me parece que está bem rodeado..! Pena, porque ali conheço muita gente de valor para dar a volta ao problema…! Mas a máquina burocrática dá nisto: bons textos para o exterior, mas no interior, as coisas ficam sempre iguais… lamento dizer isto…
deixei email...
abraços no Pai...
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