Catequese dos Carvalhos
encerrou actividades na Serra da Freita - AROUCA
Mais um ano pastoral chegou ao fim. Festas, celebrações, balanços, reflexões, convívios.
É a alegria da missão cumprida, a exultar com as bênçãos que do Céu descem a todos quantos fizeram mais uma caminhada anual… Com Cristo à ilharga!
Sim, Ele caminha sempre connosco, como naquela cena dos discípulos de Emaús, só que, assoberbados com tanta coisa mundana, não damos conta de que o Mestre – o Ressuscitado – vai a nosso lado.
Aparentemente, é um estranho, que não está a par do que se passa no nosso dia a dia, mas logo Ele nos dá conta da realidade, e o nosso espírito se abre, sempre… ao partir do pão.
Foi assim, na Serra da Freita, no passado domingo dia 11 deste mês de Julho.
Jovens e crianças da Catequese do Centro dos Carvalhos, reuniram-se com os pais e catequistas, para celebrarem, no âmago da Natureza silvestre, o fim de um ano de trabalho na vinha do Senhor.
Dia soalheiro, a convidar-nos à procura do ar puro da montanha, para saborear os perfumes da biodiversidade; a partilhar o farnel de pequenas iguarias, para restabelecimento das forças e fortalecer a comunhão; a desafiar-nos para a descoberta dos segredos e maravilhas da Natura, e a galgar penhascos escabrosos, que guardam como sentinelas a floresta que nos serve de pousada.
E aí fomos até à Freita, essa jóia montanhosa sobranceira aos vales de Arouca e de Cambra, onde o Céu fica mais perto da terra, e a beleza da Criação se exprime exuberante e rude, mas acolhedora.
Chegados e abancados sob o pinheiral, empreendemos uma caminhada até à frecha da Mizarela, junto a Albergaria da Serra. Trata-se de uma cascata em pleno rochedo granítico, a uma altura de cerca de 900 metros. Esta queda de água, com cerca de 75 metros, uma das mais altas da Europa, é alimentada pelas águas do rio Caima, e localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a Natureza se encontra, ainda, num estado puro.
De regresso ao “estacionamento”, espraiado sob a sombra do pinheiral, pôs-se a “mesa” nas mantas estendidas no chão e abriram-se as cestas e as arcas para a já muito desejada refeição. Perto, corria um ribeirinho de água límpida e fresca, a contrastar com os penhascos graníticos de redor. Local paradisíaco.
Entretanto, algumas actividades lúdicas iam animando o ambiente, entre crianças, jovens e adultos, e o convívio, salutar e alegre, divertido, era a tónica mais expressiva.
Pela tarde, chegou o padre Carlos Candeias, e os jovens (que naquele local já estavam desde a véspera) acomodaram os preparativos para a celebração da Eucaristia.
Esta liturgia, ali na montanha, tendo por tecto o céu azul, e à luz do sol quente de Julho, teve uma vivência especial… Que bom era estarmos ali! Parece que nunca se compreendeu tão bem, como então, a profundidade das palavras de Pedro, no Tabor: «Façamos aqui três tendas…». E o partir do pão, do Pão consagrado naquela Eucaristia “campestre”, tinha a semelhança do repartir dos pães milagrosamente multiplicados para saciar a fome dos que seguiam Jesus. Eucaristia, Acção de Graças, Comunhão!
Foi um dia… que valeu a pena viver!
A “nova evangelização” também se opera assim, e de modo particular assim: à maneira do Evangelho!
3 comentários:
Esta partilha vem ao encontro da vivência que tb tive o fim de semana passado.
Assistimos à celebração num espaço campal,junto a uma ermida,debaixo da frescura e do bom cheiro dos pinheiros na praia das Maçãs.
Sem dúvida que estar em contacto com a Natureza,sentimos mais a forte a presença do Senhor.
Por ter sido realizada numa quinta privada,tive vergonha de pedir à dona desta para tirar uma fotografia à ermida e ao local onde nos encontravamos.
Foi um momento que valeu a pena vivênciá-lo.
Paz e bem para todos
Quero pedir desculpa,porque andava em experiências no facebook.Andei a visitar a galeria dos pôr-do-sol e sem querer veio parar à minha página,não consigo eliminar.
Gosto mais do blog.
As redes socias não me seduzem...
Oh!... Caríssima Aurora,
Tb eu, que iniciei agora a minha participação no facebook não me sinto "tocado" por ele... É uma dispersão impressionante... Ou, então, sou eu que não consigo dominar aquilo. Também opto mais pelo blog.
Abraço, aos dois.
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