"Pode parecer escandaloso que, no Advento, a Igreja mantenha uma semana consagrada à exaltação da alegria sem carpideiras. A concepção cristã da alegria resulta da recusa da indiferença e da opção pela compaixão activa.
O caminho cristão não é o da dor e do sofrimento, mas do alívio da dor e do sofrimento. É sempre um cuidar de.
A alma do Advento é a fé de quem não se resigna, o amor de quem acredita na solidariedade, a esperança de quem, mesmo perante o horizonte mais escuro, resiste, mas não dispensa a companhia dos poetas, dos sonhadores e da música."
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