*** Sanctus...Sanctus...Sanctus *** E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite. Irm.Silencio

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mas quem oferece disponibilidade?

Escolhendo um pai espiritual

“Só ler livros e seguir as orientações escritas por mestres do passado não substitui o contato direto com um orientador vivo. O Mestre não se limita a admoestar ou instruir. Tem de conhecer e analisar os mais íntimos pensamentos do discípulo. A parte mais importante da direção é a abertura com que o discípulo manifesta ao Pai Espiritual não só seus atos, mas todos os seus pensamentos.”

Contemplation in a World of Action
, de Thomas Merton

(Doubleday, Garden City, NY), 1971. p. 299
No Brasil: Contemplação num Mundo de Ação (Ed. Vozes, Petrópolis), 1975, p. 261

Reflexão da semana de 20-07-2009

Um pensamento para reflexão: “O monge deve ter a liberdade de escolher seu próprio pai espiritual, é claro. Mas estará apenas se iludindo se escolher um mestre que jamais lhe diga algo além do que ele quer ouvir, e nunca lhe ordene nada contra sua própria vontade.”
Contemplação num mundo de ação, Thomas Merton



Recolhido AQUI

2 comentários:

Peregrino disse...

convenhamos que não deixa de ser um "risco" que não sabemos onde nos vai levar, ao colocar a nossa vida espiritual nas mãos de um homem!

Para mim, o discípulo, é mais do que um diálogo, mas um caminho que passa primeiro por ter aprendido a ser discípulo de Jesus, de nada vale ser discípulo de homens senão aprendia ser discípulo de Deus...

E os monges não escapam a isso, às vezes são os que mais estão expostos a esses perigos por causa do mundo fechado em que vive,...!

Mas desenvolverei esse tema numa partilha num blog sim, aqui falta o espaço e a acalmia suficiente para partilhar esse tema tão cheio de "ambiguidades" entre os homens...!

Peregrino disse...

Só uma deixa... os discípulos faziam outros discípulos, mas sempre a partir do anúncio, a direcção espiritual é algo diferente, aquilo a que eu chamarei de "opinião" pessoal de um homem mais (supostamente) sólido na Caminhada.Fé...! Mas a base de partida é ter - aquele que é "orientado-guiado"- aprendido primeiro de Jesus, a fazer caminho... senão corremos o risco de cair numa cadeira de psicanálise... que tem o seu espaço sim, mas não vai-cura o essencial...! bom mas fica para partilha no blog..risos desculpem a provocação...