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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Retiro na cidade- 08 de Abril

Imagem retirada da net

Ele está à porta



A Palavra de Deus

«É em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos»
Evangelho segundo São Mateus, Cap. 26, vers. 18


A meditação

O Mestre convida-se assim para casa de fulano, para a tua, para a minha. Ele fá-lo sem negociações preambulares, com uma autoridade que se impõe sem nada forçar, à maneira do Senhor, ele mesmo que vem. Já não é tempo de discutir, a sua hora está demasiado próxima. De facto, fulano abre a sua casa e os discípulos tomam posse; eles preparam a Páscoa, sem demora. Há tanto tempo que ela é pressentida, esperada, desejada, esta Páscoa nova, a verdadeira libertação. O Mestre chega. Numerosos são aqueles que o recebem assim em sua casa, de improviso, no espanto da graça, como Zaqueu; numerosos são aqueles também que se juntaram in extremis, de súbito, nos caminhos do desespero ou da indiferença: Marta, Maria, Simão de Cirene…

Então, não pensemos «meu Mestre tarda em vir» (Mt 25, 48). Estejamos perto ou não, próximos ou afastados, já não é o momento de titubear, ele está à porta com os seus discípulos e, juntos, batem. De facto, ele não se convida sozinho mas vem com os seus amigos, com a sua Igreja nascente, com os irmãos mais ou menos apresentáveis, em vias de conversão. Apesar deste não ser ainda o banquete ideal do Reino, mas é já a Páscoa do Senhor, celebrada à pressa com pescadores, os seus amigos, nos quais nos contamos. Hoje, possamos nós acolhê-lo tão prontamente, tão gratuitamente, na véspera da sua Páscoa. Senhor, não tardes mais. Marana tha, vem Senhor Jesus!

1 comentário:

@uror@ disse...

E nós continuamos a bater-lhe com ela na cara....