Nasceu na freguesia de
Cunha, Paredes de Coura, em 1598, no seio de uma família nobre e abastada. Com
19 anos embarcou para a Índia onde se notabilizou como soldado, cabo de
esquadra e finalmente capitão da praça de Meliapor. Cansado de uma vida de
armas que não o preenchia, em 1621 optou por um outro caminho: O caminho da
oração, entra na Ordem dos Carmelitas Descalços de Goa, tendo sido enviado para
uma residência que esta mesma Ordem tinha em Tatta (hoje território do
Paquistão). Aqui faz votos religiosos e recebe o nome de Redento da Cruz. Nos
finais de Setembro de 1638, foi enviado, com o padre Dionísio da Natividade, a
Achem, na Samatra (actual Indonésia) onde chegou a 25 de Outubro. Aí foi
denunciado como espião e posto a ferros. Os mouros decidiram negociar a
libertação dos cativos, mediante a sua conversão ao Islão. Perante a recusa de
abjurarem da sua fé, foram condenados a atrozes suplícios e à morte a golpes de
azagaia, Redento da Cruz foi martirizado e decapitado a 29 de Novembro de 1638,
tendo sido beatificado, junto com o seu companheiro de vida e santidade,
Dionísio da Natividade, pelo Papa Leão XIII, em 10 de Junho do ano de 1900.
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