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terça-feira, 3 de março de 2015

Alimento para a caminhada

O Evangelho de Cristo-pobre
Herdei há uns anos, não sei de quem, as Meditações sobre o Evangelho, do Beato Carlos de Foucauld. Homem de Deus, de vida fascinante, quis imitar Cristo-pobre. Não só na pobreza material, mas em todas as virtudes que via no seu Mestre. Quando viveu como mendigo, em Jerusalém, fez, a partir da leitura dos Evangelhos, um retrato de Jesus, com uns títulos, nos quais ia colocando as frases evangélicas que lhe faziam sentido. Carlos de Foucauld meditava escrevendo, porque gostava do silêncio, da pobreza e da humildade. Mas a obediência ao seu director espiritual fez com que esta e outras preciosidades espirituais fossem publicadas e chegassem até nós.
Porque a questão da pobreza não é uma questão teórica, e porque o cristão, se imita verdadeiramente o seu Mestre, está "obrigado" à pobreza voluntária, quer isto dizer, à partilha de bens, aqui deixo as frases que o Beato Carlos anotou no título pobreza de Jesus:


—Bem-aventurados os pobres!
— Ai de vós, ricos!
— Em verdade vos digo, é difícil a um rico entrar no reino dos céus.
— Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.
— Não podeis servir a dois senhores: não podeis amar a Deus e ao dinheiro.
— Precavei-vos contra toda a avareza!
— A quem pedir, dai; e não reclameis os vossos bens a quem vo-los roubar.
— Se vos processarem para obter a vossa túnica, cedei também o vosso manto!
— Vendei quanto tiverdes, distribuí-o pelos pobres e tereis um tesouro no céu!
— Quando preparardes uma refeição, não convideis os ricos, mas sim os pobres, os vagabundos, os coxos, os cegos.
— Lavei-vos os pés, Eu que sou vosso Senhor e Mestre; fazei o mesmo uns aos outros.
— O servo não é mais do que o seu Amo. Bem-aventurados sereis se compreenderdes isto, e o praticardes!
— Se chamaram Belzebú ao Pai de família, mais facilmente assim chamarão aos servos d’Ele.
— Sereis julgados, sereis flagelados nas sinagogas. Odiar-vos-ão por causa do Meu nome... Expulsar-vos-ão... Virá tempo em que quem vos der a morte cuidará agradar a Deus.
— O Verbo fez-se carne.
— Ela deitou-O numa manjedoura porque não havia lugar para eles na estalagem.
— Não é este o operário Filho de Maria?
— Como poderá Ele conhecer as Escrituras se nunca as estudou?
— Havia mulheres que O ajudavam com seus bens. 
— Eram pescadores. Ele disse-lhes: «Segui-Me!»
— O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir.
— Estou entre vós como um servo.
— Despiu a túnica e, pegando numa toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitando água numa bacia, começou a lavar os pés aos Seus discípulos, enxugando-os com a toalha, que O cingia.
— Conhecendo que O procuravam para O fazer rei, correu a esconder-se numa montanha.
— É doido!
— Eis um apreciador de boa mesa e de bom vinho, amigo de publicanos e pecadores!
— Está possesso, expulsa os demónios pelo poder de Belzebú.
— Seduziu o povo!
— Blasfemou!
— Merece a morte!
— Amarraram-nO.
— Um criado esbofeteou-O.
— Cuspiram n’Ele, dando-Lhe murros e bofetadas.
— Puseram-Lhe uma coroa de espinhos na cabeça, e bateram-Lhe no rosto e na cabeça.
— Jesus saiu, trazendo a coroa de espinhos e o manto escarlate. E Pilatos disse: «Eis o homem!»
— Crucificaram-nO entre dois ladrões: um à Sua direita, outro à Sua esquerda. Assim se cumpriu a profecia: «Colocaram-no ao nível dos bandidos».
— Os que passavam blasfemavam contra Ele, e os soldados faziam troça.

No blog de Frei Filipe O.P.

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