Os
dias sem ocaso vão deslizando à frente do olhar do coração, como quem quer
dizer um último adeus ao amigo com quem partilhou tantas vezes um destino construído
entre ambos… e a noite vai acariciando a alma naquelas madrugadas mais
inquietas e sofredoras de sentimentos revestidos de saudades que se adiantam na
viagem da partida…!
O outro, esse corpo chamado de burro como dizia Francisco de Assis, ainda tenta atrasar o ritmo numa luta ingloriosa, ainda que a “paulada dos anjos” não poupe o burro nestes últimos dias de arrumar as malas da alma… uma gastroenterite e agora uma daquelas gripes que nem o burro mais nobre consegue deixar de se queixar, mas as irmãs viroses vão perdendo a batalha, ainda que rindo, como quem diz: pelo menos andarilheco, pelo menos vais mais purificado para a casa dos silêncios… risos…!
E as palavras importunam o silêncio que espera…
O outro, esse corpo chamado de burro como dizia Francisco de Assis, ainda tenta atrasar o ritmo numa luta ingloriosa, ainda que a “paulada dos anjos” não poupe o burro nestes últimos dias de arrumar as malas da alma… uma gastroenterite e agora uma daquelas gripes que nem o burro mais nobre consegue deixar de se queixar, mas as irmãs viroses vão perdendo a batalha, ainda que rindo, como quem diz: pelo menos andarilheco, pelo menos vais mais purificado para a casa dos silêncios… risos…!
E as palavras importunam o silêncio que espera…
Possa
o coração de um “monge rebelde” aguentar todas as mazelas da alma, porque a das
viroses já ninguém o livra…
Nele que nos sara a alma e o corpo e nos enxuga todas as lágrimas…
Nele que nos sara a alma e o corpo e nos enxuga todas as lágrimas…
2 comentários:
Aguenta firme, VP. O burro vai vencer a crise. Beijos
Ai menina, a "albarda das humanidades barrentas" pesa ainda muito.. safa...
Beijus...
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