*** Sanctus...Sanctus...Sanctus *** E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite. Irm.Silencio

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Se eu fosse o Papa...

mandava ,pela santa obediência, os conventos e abadias de clausura fazerem companhia aos internados em lares e hospitais,uma vez por semana, pelo menos.

Nestes dias em que  estive em vários lares, sei como seria tão importante um tempo pessoal de ternura e de esperança, em tantos abandonos.

8 comentários:

Anónimo disse...

Seria uma boa medida, em teoria, mas duvido que quem nao sente vocaçao para estar com os outros seja capaz de fazer companhia ou dar conforto... Talvez bastasse levantar a norma da estrita observancia para que aqueles monges que se sentissem vocacionados para tal.
Lila

um irmão disse...

Já começam a dar apoio às povoações mais próximas, a pedido dos bispos devido à escassez de padres… os abades nomeiam um dos mais antigos e mais “experimentados”… mas só a celebrar missa… regressam logo à comunidade…. o resto, os habitantes de mais perto vão à missa à própria abadia… mas seria uma boa experiência para alguns que conheço sim.. ia-lhes fazer muito bem e trariam também muito bem com eles para os enfermos e os que vivem mais abandonados... eu sempre que podia, saia com uma bicicleta mais pesada do que eu, uma relíquia… e ia visitar uma senhora já de idade que vivia sozinha a 6 klms da abadia… o abade e o Irmão sabiam, mas nunca tocaram no assunto, ficava nos limites das nossas terras comunitárias e estávamos autorizados a ir até esses limites em passeio-meditação… às vezes, era pelo meio do milheiral para ia mais desapercebido.. mas, e as quedas Senhor.. outros tempos… e o burro tb era rijo e aguentava as aterragens no milho…

Nele que segurava a bicicleta...

Maria-Portugal disse...

Que essa experiência de suporte de vida se pudesse multiplicar----sim esse estar presente,ouvir,consolar é q é um autêntico suporte de vida...

Maria-Portugal disse...

Como é que os irmãos da Argélia podiam manter a estrita observância ,não deixar as orações da Regra e no entanto dar tanto apoio e amizade à comunidade local...
Que o ES abra os horizontes das abadias e mosteiros, para que sem perderem o carisma ,possam amar de maneira prática os irmãos tb fora dos estreitos limites da sua comunidade.

Falam sempre que precisam de manter o coração indeviso...só entregue a Deus...mas foi o próprio Deus que o mandou dividir no mandamento supremo...

um irmão disse...

Sim, há muitas “coisas” nas comunidades em geral, não só as contemplativas, que necessitavam de uma visita do limpa-chaminés, sobretudo nas regras, que serviram num determinado tempo, mas que agora, muito do que nelas habita, já não tem qualquer sentido…! Os meios nunca podem estar à frente do SER… como caminho e ferramentas, sim, mas nunca como prioridade primeira…! Há uma desencontro aqui muito grande com o AMOR… e essa é uma das razões da crise da vocações e tb as monásticas sobretudo, e da Igreja no seu todo… Pode-se viver em clausura, e doar-se aos outros, sem que para isso se tenha que romper com a vida mais íntima com Deus… e o EXEMPLO da vida/actuar de Jesus é a CHAVE, e a prova dessa possibilidade enorme que temos atirado até aqui, para fora do campo da verdadeira Caridade… (1.Cor.13)

Nele que derruba todos os muros…

um irmão disse...

.. o exemplo que deu dos irmãos da Argélia é a prova que é possivel...

Rui Melgão disse...

Na paróquia do bacelo em Évora temos 3 irmãs carmelitas em serviço... :)

um irmão disse...

Rui abraços...
Bom ouvir-te...
Deus contigo Irmão...