mandava ,pela santa obediência, os conventos e abadias de clausura fazerem companhia aos internados em lares e hospitais,uma vez por semana, pelo menos.
Nestes dias em que estive em vários lares, sei como seria tão importante um tempo pessoal de ternura e de esperança, em tantos abandonos.
8 comentários:
Seria uma boa medida, em teoria, mas duvido que quem nao sente vocaçao para estar com os outros seja capaz de fazer companhia ou dar conforto... Talvez bastasse levantar a norma da estrita observancia para que aqueles monges que se sentissem vocacionados para tal.
Lila
Já começam a dar apoio às povoações mais próximas, a pedido dos bispos devido à escassez de padres… os abades nomeiam um dos mais antigos e mais “experimentados”… mas só a celebrar missa… regressam logo à comunidade…. o resto, os habitantes de mais perto vão à missa à própria abadia… mas seria uma boa experiência para alguns que conheço sim.. ia-lhes fazer muito bem e trariam também muito bem com eles para os enfermos e os que vivem mais abandonados... eu sempre que podia, saia com uma bicicleta mais pesada do que eu, uma relíquia… e ia visitar uma senhora já de idade que vivia sozinha a 6 klms da abadia… o abade e o Irmão sabiam, mas nunca tocaram no assunto, ficava nos limites das nossas terras comunitárias e estávamos autorizados a ir até esses limites em passeio-meditação… às vezes, era pelo meio do milheiral para ia mais desapercebido.. mas, e as quedas Senhor.. outros tempos… e o burro tb era rijo e aguentava as aterragens no milho…
Nele que segurava a bicicleta...
Que essa experiência de suporte de vida se pudesse multiplicar----sim esse estar presente,ouvir,consolar é q é um autêntico suporte de vida...
Como é que os irmãos da Argélia podiam manter a estrita observância ,não deixar as orações da Regra e no entanto dar tanto apoio e amizade à comunidade local...
Que o ES abra os horizontes das abadias e mosteiros, para que sem perderem o carisma ,possam amar de maneira prática os irmãos tb fora dos estreitos limites da sua comunidade.
Falam sempre que precisam de manter o coração indeviso...só entregue a Deus...mas foi o próprio Deus que o mandou dividir no mandamento supremo...
Sim, há muitas “coisas” nas comunidades em geral, não só as contemplativas, que necessitavam de uma visita do limpa-chaminés, sobretudo nas regras, que serviram num determinado tempo, mas que agora, muito do que nelas habita, já não tem qualquer sentido…! Os meios nunca podem estar à frente do SER… como caminho e ferramentas, sim, mas nunca como prioridade primeira…! Há uma desencontro aqui muito grande com o AMOR… e essa é uma das razões da crise da vocações e tb as monásticas sobretudo, e da Igreja no seu todo… Pode-se viver em clausura, e doar-se aos outros, sem que para isso se tenha que romper com a vida mais íntima com Deus… e o EXEMPLO da vida/actuar de Jesus é a CHAVE, e a prova dessa possibilidade enorme que temos atirado até aqui, para fora do campo da verdadeira Caridade… (1.Cor.13)
Nele que derruba todos os muros…
.. o exemplo que deu dos irmãos da Argélia é a prova que é possivel...
Na paróquia do bacelo em Évora temos 3 irmãs carmelitas em serviço... :)
Rui abraços...
Bom ouvir-te...
Deus contigo Irmão...
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