... um texto antigo mas sempre tão presente no caminho da nossa humanidade... permitam-me voltar a partilhar...
Os meus ossos nestes últimos
tempos voltaram a saltar para o palco da dor que abraça com força esse ritmo
que me impõe agora esse “tango do Aleluia” que a minha existência vai dançando
desejosa que alguém pare essa música que soa da terra de ninguém…! Só um
coração de Job para entender esse poço onde se cai agarrado à fragilidade que
tenta suster essa queda nos abismos da desesperança com que a enfermidade nos
empurra ao vazio e à solidão até do próprio Deus…! Vamos a ver se a casa onde
habita a minha alma aguenta esta ventania… logo ela que está já tão cheia de rachas nas
suas paredes construídas pelas tempestades da vida… e que agora anda a querer
rejeitar novamente esse abraço nos cansaços e desânimos que os abandonos vão
imprimindo na caminhada…! Só me resta
resistir… e unir-me convosco nessas súplicas de quem busca aportar a porto
seguro…! A sede é muita.. o deserto e a dor torna-nos mais secos e propícios a
magoar os outros… que este cálice que me coube outra vez na mesa da vida não se torne assim tão fundo… o vinho sendo muito pode facilmente
tornar-se em vinagre e fel…!
Não perguntes... ora apenas por mim.. também farei o mesmo por ti...!
Não perguntes... ora apenas por mim.. também farei o mesmo por ti...!
1 comentário:
na comunhão dos santos,sempre nos encontramos...
mesmo q a santidade seja um horizonte difícil de alcançar.Mas Ele encarrega-se de suprio o q nos falta,para podermos viver essa comunhão :)
Enviar um comentário