Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo
Hoje, a paciência perdeu grande parte do seu fascínio: os tempos acelerados suscitam a impaciência, o não adiamento, o «agora e já», a posse que não dá lugar à espera. A autoafirmação individualista torna-se falta de vontade de espera e de compreensão do outro que, com demasiada rapidez, corre o risco de se tornar incómodo ou aborrecido, um verdadeiro empecilho. Eis, então, que a paciência, que outrora constituía uma modalidade sábia e humana de habitar o mundo, é votada ao esquecimento. A paciência é uma arte que não tem nada a ver com o suportar passivamente o sofrimento. Pelo contrário, quem não tem paciência sofre com muito maior frequência. A atitude paciente – mas livre e amorosa – de suportar quem é incómodo, antipático, aborrecido, lento, carenciado, equipara-se ao amor ao inimigo. E requer que trabalhemos sobre nós mesmos para aprendermos a conhecer e a amar o inimigo que existe em nós, aquilo que em nós é incómodo, aquilo que nos é insuportável e que Deus, em Cristo, suportou pacientemente, amando-nos de modo incondicional.
In SNPC
não é fácil!!
3 comentários:
esta meditação foi feita hoje no terço de Fátima.
melhor dizendo foi lida - penso q seja do Pe Tolentino
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