Os mais críticos dos papas são – a história da Igreja o confirma – os que, antes, eram mais papistas do que o Papa. O amor ao Papa é das realidades mais ambíguas na Igreja, como pode ser equívoca a presumida obediência dos que juram fidelidade a tudo o que os papas disserem, se e quando lhes convier. O que verdadeiramente me interessa nos Papas que já conheci, desde Pio XII, e agora no Papa Francisco que dia-a-dia mais aprecio e estimo, é que sejam fiéis a Jesus Cristo e praticantes dos valores evangélicos, com uma atenção preferencial, como revela agora o novo Papa, ao sofrimento dos doentes, à fome dos pobres e ao desamparo dos marginalizados ou excluídos. O que torna notável o Papa Francisco é que nos fale, nas palavras e nos gestos, como Jesus e nos ajude a viver como Jesus, ensinando-nos a simplicidade e a bondade do Evangelho. E está a ser mesmo um bom mestre da bondade e da ternura
In Pastoral da Cultura

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