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"A dor não é uma virtude em si mesma, mas o modo como é assumida
pode ser virtuoso. A nossa vocação é a plenitude e a felicidade, e,
nessa busca, a dor é um limite. Por isso, o sentido da dor só é
entendido plenamente através da dor de Deus feito Cristo...
Por isso, a solução passa por entender a Cruz como semente de ressurreição. Toda a tentativa de suportar a dor obterá resultados parciais, se não for fundamentada na transcendência. É uma dádiva entender e viver a dor em plenitude. Mais ainda: viver em plenitude é uma dádiva...
Tanto a dor física como a espiritual puxam para dentro, onde ninguém pode entrar; implicam uma dose de solidão. Do
que a pessoa precisa é de saber que alguém a acompanha, que gosta dela,
que respeita o seu silêncio e reza para que Deus entre nesse espaço que
é pura solidão".
"A dor é algo que está ligado à fecundidade. Atenção! Não é uma
atitude masoquista, mas sim aceitar que a vida nos marca limites".
In SERGIO RUBIN e FRANCESCA AMBROGETTI, Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, Paulinas Editora. Prior Velho 2013
1 comentário:
Santo Domingo....
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