O acento da nossa cultura está de tal modo colocado sobre o amor, que nos sentimos muitas vezes sem recursos para pensar devidamente as formas e o lugar da amizade. Falamos dela com monossílabos, de modo evasivo e chão, como se não fôssemos afinal herdeiros de um património de experiência, de ensinamento e de palavra multisseculares. Ora, se há motivo que o cristianismo aprofundou no tempo é o da amizade, e entendendo-a não apenas como componente da formação humana, mas como traço privilegiadíssimo do itinerário espiritual.
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