E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite.
Irm.Silencio
domingo, 26 de agosto de 2012
Papa-sorriso
Albino Luciani nasceu há 100 anos e a 26 de agosto de 1978 tornou-se João Paulo I, o «papa do sorriso»
«”Chamar-me-ei João Paulo”. Eu não tenho nem “a sabedoria de coração” do Papa João, nem a preparação e a cultura do Papa Paulo. Estou, porém, no lugar deles e devo procurar servir a Igreja. Espero que me ajudeis com as vossas orações.» «O humilde Vigário de Cristo, que, de ânimo tímido mas cheio de confiança, inicia a sua missão, está inteiramente pronto a servir a Igreja e a sociedade civil, sem qualquer discriminação de raças ou de ideologias, com o objetivo de que para o mundo nasça um dia mais claro e mais suave.» Nasceu há 100 anos (17.10.1912) o cardeal italiano Albino Luciani, que a 26 de agosto de 1978 escolheu o nome de João Paulo I para suceder a Paulo VI. No dia 1 de setembro enviou uma carta ao legado pontifício ao Congresso Mariano do Equador. A personalidade escolhida: cardeal Joseph Ratzinger, então arcebispo de Munique e hoje papa Bento XVI. Recordamos alguns excertos do seu breve pontificado.
Fé, esperança e caridade segundo João Paulo I
Têm surgido de vez em quando no decurso dos séculos afirmações e tendências de cristãos demasiado pessimistas quanto ao homem. Mas tais afirmações foram desaprovadas pela Igreja e esquecidas graças a uma falange de santos alegres e ativos, graças ao humanismo cristão, aos mestres de ascética que Saint-Beuve chamou “les doux” e graças ainda a uma teologia compreensiva. São Tomás de Aquino, por exemplo, coloca entre as virtudes a iucunditas ou seja a capacidade de converter num sorriso alegre — na medida e no modo conveniente — as coisas ouvidas e vistas. Declarando ser virtude gracejar e fazer sorrir, São Tomás encontrava-se de acordo com a “alegre nova” pregada por Cristo, com a hilaritas recomendada por Santo Agostinho. Vencia o pessimismo, revestia de alegria a vida cristã, convidava-nos a tomar ânimo também com os gozos sãos e puros que se nos deparam no caminho”.
In SNPC
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