
foi para a liberdade que o teu dia nos rasgou os olhos,
para obstinadamente nos irmos levantando do chão,
do medo e da voragem
e querer para todos o trabalho que não subjugue e sobreviva a vida,
o amor que não se torne uma pedra
atada ao pescoço e sem fragância morre,
a participação que multiplique as linhas,as frestas,
não pelouros
apressa o dia em que cantaremos liberdade como
não pelouros
apressa o dia em que cantaremos liberdade como
se canta o fogo e o tijolo,
o mar e o som dos barcos,
o pão e a boca
que nos dá um nome e dar-te-emos graças na alegria,
Deus das nossas viagens e da nossa liberdade,
Deus de Jesus Cristo libertador
e do Espírito que renova tudo,
Deus do dia de hoje e de todos os dias do teu dia
José Augusto Mourão
1 comentário:
Gostei tanto...obrigada!
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