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Irm.Silencio
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
a Ele pertencemos...
(foto da net)
Foi Ele que nos fez...Somos ovelhas do seu rebanho...
Sim Irmã “do mesmo rebanho”, embora tantas vezes alguns pastos estarem cercados de cancelas, sendo abertas apenas para um determinado grupo de ovelhas, normalmente aquelas que se tornaram mais rentáveis para os fins a que se propõem certos mercenários como lhes chamou um dia Jesus! As outras, as mais frágeis, se não fosse o ombro do Pastor ficariam abandonadas à sua morte certa por esses caminhos perigosos do mundo!
Mas caminhemos com Esperança, porque o OLHAR da Graça nunca se fixou apenas no rebanho mas em cada ovelha, que é amada, única e irrepetível como Ser cheio de tesouros escondidos no seu barro frágil e por isso preciosa aos olhos do Pastor!
São essas as mais frágeis, aquelas que se perdem mais facilmente, que fazem o Pastor abandonar todo o seu rebanho também amado igualmente, «a chuva caí sobre bons e maus”, partindo Este à procura da ovelha perdida sem nunca desistir de a encontrar, essa que somos afinal todos um pouco!
As únicas diferenças, e elas existem, estão na errância dos dias e nas distâncias que fazem perder-se do “redil” tais ovelhas!
E isso acontece simplesmente, ou porque são rebeldes e teimosas e elas existem em qualquer rebanho, ou porque essas ovelhas descobriram prados mais ricos e verdejantes e desejam por isso saborear esses tesouros ali semeados nos campos do Pai, sem se darem conta que as cercas existem e são reais e que alguns lobos espreitam!
Algumas sabem da presença dos lobos mas entram a pastar… e é aí quando o Pastor dá a vida por elas! O Evangelho de ontem e o dos nossos dias está cheio dessas ovelhas a quem o Pastor deu a vida… cada um de nós sabe o que significa o Ombro do Pai…
Mas ainda que tais prados estejam cheios de perigos ainda assim vale a pena… porque quem escolhe caminhar por esses montes e vales destes mundo seguindo e deixando-se guiar por este PASTOR sabe que:
“… nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8,38-39) …
…só precisa essa ovelha frágil que é e que (re)começa a dar os primeiros passos ao (re)nascer, que a mão do Pastor o ampare nos passos titubeantes, a agarre nas muitas quedas que acontecerão, e quando ferida ou fragilizada a coloque no seu ombro até chegar a CASA…
Sim … “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor…” (1Jo,4,1)… mas como Paulo diz aos Romanos 7: “Quem me livrará do corpo desta morte…?”… é essa realidade que nos faz olhar ou pelo menos devia, de forma a que como também diz em Rom 8: “tudo fosse apenas para o bem daqueles que amam a Deus..” e não ao contrário como acontece diariamente nos nossos passos que se sucedem entre corpo e morte..morte e corpo… mas passo a passo sem gritar vitórias porque a cada esquina espreita a derrota certa se apenas confiarmos nas nossas forças…! Obrigado pelas vossas orações e cuidados… haverei de sobreviver a este combate… ou então seria tudo inútil e não é… o meu coração sempre me diz isso… não é… no meio da escuridão tudo me diz mesmo as sombras que mais além há uma luz que iluminará a noite…
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento, ainda que o rebanho seja exterminado da manada e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força. Ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos" (Habacuque 3.17-19).
E isso acontece simplesmente, ou porque são rebeldes e teimosas e elas existem em qualquer rebanho, ou porque essas ovelhas descobriram prados mais ricos e verdejantes e desejam por isso saborear esses tesouros ali semeados nos campos do Pai, sem se darem conta que as cercas existem e são reais e que alguns lobos espreitam!
Afinal nem sempre é assim… também acontece e duramente quando, como algumas ovelhas, deixamos-desistimos de nos alimentar desses prados… quantas não morrem de mingua no meio de prados abundantes… que Ele tenha misericórdia e nos faça renascer a cada momento mesmo nas nossas mortes e negações …. Abraços…
Esta noite partiu para a casa do Pai um dos meus melhores amigos! Pedia as vossas orações pela sua família e por todos que de alguma forma vão sentir a perda deste homem bom e sempre disposto a dar-se aos outros. Que Deus o guarde na sua infinita misericórdia.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. João 14, 1-2.
Venho agora do “último adeus” deste grande amigo. Muita gente que já não via há anos meu Deus, a vida sempre nos prega destas partidas, alguns viveram a infância comigo, até encontrei finalmente uma foto ainda a preto e branco do grupo da primária, vou ver se consigo uma cópia para deixar aqui, nele estão alguns dos “robins dos cigarilhos” facilmente reconheci onde estava na foto o miúdo que era naquele tempo… recordam-se das crónicas!
Abraços nestes dias frios mas onde o sol vai espreitando tímido e aquecendo os nossos corações…
Um pormenor interessante também é que elas andam sempre encostadas umas às outras e apenas a ovelha guia vai à frente só sem medos, as outras sempre muito juntinhas… ao vê-las assim soa-me logo ao coração a palavra COMUNHÃO …
(foto da net)
11 comentários:
E isso diz muito...
Sim Irmã “do mesmo rebanho”, embora tantas vezes alguns pastos estarem cercados de cancelas, sendo abertas apenas para um determinado grupo de ovelhas, normalmente aquelas que se tornaram mais rentáveis para os fins a que se propõem certos mercenários como lhes chamou um dia Jesus! As outras, as mais frágeis, se não fosse o ombro do Pastor ficariam abandonadas à sua morte certa por esses caminhos perigosos do mundo!
Mas caminhemos com Esperança, porque o OLHAR da Graça nunca se fixou apenas no rebanho mas em cada ovelha, que é amada, única e irrepetível como Ser cheio de tesouros escondidos no seu barro frágil e por isso preciosa aos olhos do Pastor!
São essas as mais frágeis, aquelas que se perdem mais facilmente, que fazem o Pastor abandonar todo o seu rebanho também amado igualmente, «a chuva caí sobre bons e maus”, partindo Este à procura da ovelha perdida sem nunca desistir de a encontrar, essa que somos afinal todos um pouco!
As únicas diferenças, e elas existem, estão na errância dos dias e nas distâncias que fazem perder-se do “redil” tais ovelhas!
E isso acontece simplesmente, ou porque são rebeldes e teimosas e elas existem em qualquer rebanho, ou porque essas ovelhas descobriram prados mais ricos e verdejantes e desejam por isso saborear esses tesouros ali semeados nos campos do Pai, sem se darem conta que as cercas existem e são reais e que alguns lobos espreitam!
Algumas sabem da presença dos lobos mas entram a pastar… e é aí quando o Pastor dá a vida por elas! O Evangelho de ontem e o dos nossos dias está cheio dessas ovelhas a quem o Pastor deu a vida… cada um de nós sabe o que significa o Ombro do Pai…
Mas ainda que tais prados estejam cheios de perigos ainda assim vale a pena… porque quem escolhe caminhar por esses montes e vales destes mundo seguindo e deixando-se guiar por este PASTOR sabe que:
“… nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8,38-39) …
…só precisa essa ovelha frágil que é e que (re)começa a dar os primeiros passos ao (re)nascer, que a mão do Pastor o ampare nos passos titubeantes, a agarre nas muitas quedas que acontecerão, e quando ferida ou fragilizada a coloque no seu ombro até chegar a CASA…
isso diz que temos um Pastor sempre disponível,o Eterno Desempregado só ocupado em amar as suas ovelhas,a quem recomenda perenemente que não temam.
Sim … “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor…” (1Jo,4,1)… mas como Paulo diz aos Romanos 7: “Quem me livrará do corpo desta morte…?”… é essa realidade que nos faz olhar ou pelo menos devia, de forma a que como também diz em Rom 8: “tudo fosse apenas para o bem daqueles que amam a Deus..” e não ao contrário como acontece diariamente nos nossos passos que se sucedem entre corpo e morte..morte e corpo… mas passo a passo sem gritar vitórias porque a cada esquina espreita a derrota certa se apenas confiarmos nas nossas forças…! Obrigado pelas vossas orações e cuidados… haverei de sobreviver a este combate… ou então seria tudo inútil e não é… o meu coração sempre me diz isso… não é… no meio da escuridão tudo me diz mesmo as sombras que mais além há uma luz que iluminará a noite…
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira e os campos não produzam mantimento, ainda que o rebanho seja exterminado da manada e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força. Ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos" (Habacuque 3.17-19).
Afinal …
E isso acontece simplesmente, ou porque são rebeldes e teimosas e elas existem em qualquer rebanho, ou porque essas ovelhas descobriram prados mais ricos e verdejantes e desejam por isso saborear esses tesouros ali semeados nos campos do Pai, sem se darem conta que as cercas existem e são reais e que alguns lobos espreitam!
Afinal nem sempre é assim… também acontece e duramente quando, como algumas ovelhas, deixamos-desistimos de nos alimentar desses prados… quantas não morrem de mingua no meio de prados abundantes… que Ele tenha misericórdia e nos faça renascer a cada momento mesmo nas nossas mortes e negações …. Abraços…
Ah...o pórtico de abertura está muito mais bonito!!
Esta noite partiu para a casa do Pai um dos meus melhores amigos! Pedia as vossas orações pela sua família e por todos que de alguma forma vão sentir a perda deste homem bom e sempre disposto a dar-se aos outros. Que Deus o guarde na sua infinita misericórdia.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. João 14, 1-2.
Venho agora do “último adeus” deste grande amigo. Muita gente que já não via há anos meu Deus, a vida sempre nos prega destas partidas, alguns viveram a infância comigo, até encontrei finalmente uma foto ainda a preto e branco do grupo da primária, vou ver se consigo uma cópia para deixar aqui, nele estão alguns dos “robins dos cigarilhos” facilmente reconheci onde estava na foto o miúdo que era naquele tempo… recordam-se das crónicas!
Abraços nestes dias frios mas onde o sol vai espreitando tímido e aquecendo os nossos corações…
Gosto particularmente desta foto das ovelhas...a subirem, com mais ou menos dificuldade, para a sua Páscoa.
Com perdas,separações,encontros , desencontros que ora fazem sofrer ora servem de lenitivo para a saga da vida.
Um pormenor interessante também é que elas andam sempre encostadas umas às outras e apenas a ovelha guia vai à frente só sem medos, as outras sempre muito juntinhas… ao vê-las assim soa-me logo ao coração a palavra COMUNHÃO …
bom dia para todos..
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