Não te inquietes pelas dificuldades da vida,
pelos seus altos e baixos, pelas suas decepções,
pelo seu porvir mais ou menos sombrio.
Abraça o que Deus quer.
Oferece-lhe por entre inquietudes e dificuldades
o sacrifício da tua alma simples que,
frente ao que quer que seja, aceita os desígnios
da sua providência.
Pouco importa que te consideres um
frustrado se Deus te considera
plenamente realizado, a seu gosto.
Perde-te confiada e cegamente nesse
Deus que te quer para si.
E que chegará até ti, ainda que nunca o vejas.
Pensa que estás nas suas mãos,
tanto mais fortemente acolhido
quanto mais decaído te encontres.
Vive feliz. Suplico-te. Vive em paz.
Que nada te altere.
Que nada seja capaz de te tirar a paz.
Nem a fatiga psíquica. Nem as tuas faltas morais.
Faz que brote, e conserva sempre
sobre o teu rosto, um doce sorriso,
reflexo de que o Senhor te dirige continuamente.
E no fundo da tua alma coloca,
antes de mais nada,
como fonte de energia e critério de verdade,
tudo aquilo que te encha da paz de Deus.
Recorda: tudo quanto te reprima e inquiete é falso.
Asseguro-te em nome das leis da vida
e das promessas de Deus.
Por isso, quando te sentires angustiado, triste..., adora e confia!»
Teilhard de Chardin P.J.(aqui)
1 comentário:
Maria, ainda ontem me passou pelas mão a oração do abandono
Sim, nos momentos de angústia, de solidão como é bom entrar numa igreja, sentar em silêncio e escutar o coração e o que o Pai nos diz cada vez que inspiramos. Tantas vezes o fiz antes do meu regresso à Igreja e como foi importante para mim esses breves encontros com o Pai.
Obrigada por estas palavras que aqui nos deixas
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