(no Evangelho do 8ºDomingo do Tempo Comum)
Na escola do Discipulado, o discípulo de Jesus aprende que um dos caminhos que terá que percorrer para chegar a ser como o Mestre é o caminho do Amor radical que altera e vai mais além de toda a lógica do amor humano.
Ora, esse Amor nasce e aprende-se em Deus, não é algo que o homem possa construir interiormente ou exteriormente só por si mesmo, antes é um processo de aprendizagem com Jesus que o vai fazendo cada vez mais à Sua imagem e semelhança.
E essa imagem e semelhança reflectem-se sempre na CRUZ. Sem a Cruz, o perdão no Discípulo nunca será completo e o mal será sempre retribuído com mais mal!
Quando percebermos como Pedro que o maior mal não é errar, mas sim ainda não termos compreendido que Jesus morreu por TODOS sem excepção! Quando começarmos a viver e a sentir verdadeiramente que somos perdoados, então o nosso olhar se encherá de compaixão por aqueles que nas suas fragilidades nos escandalizam com as suas traições e caminhos cheios de sombras.
Só percebendo e acolhendo o PERDÃO ofertado sem limites por Jesus a cada um de nós, então estaremos preparados para fazer um dos caminhos do Discípulo que é o caminho do Perdão aos outros.
Pedro descobriu que a única lógica do Amor é aquela que abre caminho para a relação e a comunhão entre os homens, aquela que não renuncia nem nega a Justiça, mas procura os caminhos de paz com todos os homens.
Pedro descobriu que a única lógica do Amor é aquela que abre caminho para a relação e a comunhão entre os homens, aquela que não renuncia nem nega a Justiça, mas procura os caminhos de paz com todos os homens.
O Discípulo que já experimenta o perdão e o amor do Mestre percebe porque é que Este lhe pede que dê a outra face ao outro que o agrediu, ou ofereça mais do que lhe é pedido que percorra o caminho do Amor sem limites em direcção àquele que é o seu próprio inimigo. E percebe porque sabe que aquilo que lhe é pedido por Jesus não é seguir ou pactuar com o Mal, porque o seu combate é contra o mal e não contra pessoas!
A Meditar:
A Meditar:
Nos caminhos que trilho como Discípulo(a) de Jesus, quais são as minhas lógicas de Amor e do Perdão?
Sou instrumento de paz e de justiça de Deus no meio dos outros, ou vivo e actuo apenas com a minha justiça e a minha paz?
Sou capaz de responder à violência dos gestos e das palavras dos outros como Jesus me pede nos Evangelhos?
Se ainda não consigo fazer este caminho do Discipulado, o que é que está a impedir-me de o fazer?
vp.
(sequência do estudo em S.Pedro e o Discipulado publicado na F.Dominical).
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