Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo… estas são as primeiras palavras que saem ou deveriam sair sempre da boca daqueles que pedem, intercedem, suplicam, procuram, buscam a face do Senhor nas suas orações e diálogos com Deus!
Ora, se o fazemos cada vez que comunicamos com Deus, e comunicar é estar em comunhão com o Pai, porque precisaremos nós de passar por vários intermediários, pedindo algo que pode ser feito directamente com o Pai se já ao começar a nossa oração de intercessão invocamos precisamente o Pai?!
“Agora concordo que é por Jesus que chegamos ao Pai...aliás na linha de Maria que pediu o milagre a Jesus e não ao Pai.”… (no 2º comentário - Maria)…!
Afinal onde ficamos! Se é por Jesus que chegamos ao Pai, então a intercessão que é direccionada ao encontro com o Pai em função da: comunhão, intercessão, adoração, pedido etc…, então porque continuar os caminhos do desvio (intercessão), com se o Céu fosse ou se tratasse de um qualquer ministério público, onde a pessoa tem que passar por vários departamentos (os tais intercessores), para chegar, se é que alguma vez chega ao “topo” que neste caso seria Deus…!
Será que aqui não reside precisamente o status tão desejado mesmo que inconscientemente, deixando assim apenas aberta a ínfima possibilidade de apenas um punhado de “eleitos” os tais “santos”, (ainda não entendi muito bem quais são, se são aqueles a quem Paulo chama de santos (Rm 15,25), ou se são os que estão no livro dos santos canonizados…!), sendo esses os únicos a poderem dialogar directamente com Deus! Não foi essa já a tentação dos primeiros discípulos?... Recordem aquele episódio de quem era o maior (Mc 9,33); ou outro mais soft no episódio dos que se julgavam os únicos escolhidos (Mc 9,38-41)!
Já sobre a identidade dos anjos, os tais "mal'ach" em hebraico, que significa mensageiros, era sobretudo para cumprirem funções ordenadas por Deus… isso está expresso na Bíblia nas suas variadas aparições a homens e mulheres como por exemplo: (Gn 3,24),(Gn 3,19),(Gn 21,17),(Gn 22,11), (Act 7,53), (Ex 23,20-23), (Jz 13), (Jz 6,11-24; Is 6,6),(1Rs 19,5), (Lc 1,11.26).
Quando falo sobre o ESSENCIAl, refiro-me ao essencial da mensagem da Graça e não o acessório, por exemplo: O que importa mais em Pedro ou Paulo quando os estudamos: a identidade e a vida destes homens ou a forma como a Graça actuou neles? É a Graça o essencial ou eles? Afinal o que é que eles apontam a não ser a VIDA ETERNA, precisamente o contrário que hoje vivenciamos na nossa fé cristã, que é um dos maiores erros que hoje fazemos quando tirámos do nosso horizonte principal essa questão…!
“...a questão é se estamos postos com os olhos na vida eterna e se para isso somos ou não somos capazes pela Graça de chegar lá, precisando das eternas muletas....!”(vp nos comentários).
Quando digo “capazes pela Graça”, é precisamente a forma como respondemos e agimos em função da Graça que recebemos e se deixamos ou se somos capazes de “permitir” (este foi e é ainda o problema básico dos cristãos), que Ela, a Graça, vá agir em nós! È claro que a Graça é um dom gratuito e está acessível a todos, mas é preciso acolhê-la… recebê-la em liberdade total… porque ela só actua onde existe e há liberdade em Cristo!
Resumindo (porque a noite já vai longa.. e afinal não consegui abordar o que pretendia sobre o tema da intercessão, fica para uma próxima vez… falta ainda muito para dizer…!), quero dizer que sim, é claro que acredito na intercessão dos santos como Paulo pede… mas ela é para se realizar aqui no meio de nós e entre nós, no momento concreto do hoje com os meus irmãos que caminham comigo e não só… e nada do que pedimos ao Pai é jogado no lixo (Lc 11,9-13)…
Agora não podemos é negar, seja qual for a forma que lhe dermos, que temos responsabilidade nas escolhas que fazemos aqui, no caminho da nossa vida… Deus oferta e está aberto a todos, e todos foram já predestinados à Salvação, mas o livre arbítrio é uma realidade inegável… só se salva quem quer…
Que me perdoem, mas não tem sentido outro caminho na Verdade do Pai… espero que… não será na espera ou na perspectiva de uma “cunha” posterior a esta vida que estaremos à espera de concertar aquilo que podia ter sido reparado antes, na liberdade plena que o Senhor nos dá na vida ofertada vivida no tempo concreto de cada um…!
Bom, voltarei depois ao mesmo tema… pressinto que será com alguma dureza a próxima vez pelas abordagens a que estamos a chegar… não estamos mais em tempo de “softizar” o caminho sério que é o caminho da Santidade…. Por causa de tantas “fugas” estamos como estamos hoje como Igreja…!
Que venha mais fogo consumidor do Espírito Santo.. para mim e para todos os que desejam ser livres em Cristo… Uma santa noite a todos…
Ora, se o fazemos cada vez que comunicamos com Deus, e comunicar é estar em comunhão com o Pai, porque precisaremos nós de passar por vários intermediários, pedindo algo que pode ser feito directamente com o Pai se já ao começar a nossa oração de intercessão invocamos precisamente o Pai?!
“Agora concordo que é por Jesus que chegamos ao Pai...aliás na linha de Maria que pediu o milagre a Jesus e não ao Pai.”… (no 2º comentário - Maria)…!
Afinal onde ficamos! Se é por Jesus que chegamos ao Pai, então a intercessão que é direccionada ao encontro com o Pai em função da: comunhão, intercessão, adoração, pedido etc…, então porque continuar os caminhos do desvio (intercessão), com se o Céu fosse ou se tratasse de um qualquer ministério público, onde a pessoa tem que passar por vários departamentos (os tais intercessores), para chegar, se é que alguma vez chega ao “topo” que neste caso seria Deus…!
Será que aqui não reside precisamente o status tão desejado mesmo que inconscientemente, deixando assim apenas aberta a ínfima possibilidade de apenas um punhado de “eleitos” os tais “santos”, (ainda não entendi muito bem quais são, se são aqueles a quem Paulo chama de santos (Rm 15,25), ou se são os que estão no livro dos santos canonizados…!), sendo esses os únicos a poderem dialogar directamente com Deus! Não foi essa já a tentação dos primeiros discípulos?... Recordem aquele episódio de quem era o maior (Mc 9,33); ou outro mais soft no episódio dos que se julgavam os únicos escolhidos (Mc 9,38-41)!
Já sobre a identidade dos anjos, os tais "mal'ach" em hebraico, que significa mensageiros, era sobretudo para cumprirem funções ordenadas por Deus… isso está expresso na Bíblia nas suas variadas aparições a homens e mulheres como por exemplo: (Gn 3,24),(Gn 3,19),(Gn 21,17),(Gn 22,11), (Act 7,53), (Ex 23,20-23), (Jz 13), (Jz 6,11-24; Is 6,6),(1Rs 19,5), (Lc 1,11.26).
Quando falo sobre o ESSENCIAl, refiro-me ao essencial da mensagem da Graça e não o acessório, por exemplo: O que importa mais em Pedro ou Paulo quando os estudamos: a identidade e a vida destes homens ou a forma como a Graça actuou neles? É a Graça o essencial ou eles? Afinal o que é que eles apontam a não ser a VIDA ETERNA, precisamente o contrário que hoje vivenciamos na nossa fé cristã, que é um dos maiores erros que hoje fazemos quando tirámos do nosso horizonte principal essa questão…!
“...a questão é se estamos postos com os olhos na vida eterna e se para isso somos ou não somos capazes pela Graça de chegar lá, precisando das eternas muletas....!”(vp nos comentários).
Quando digo “capazes pela Graça”, é precisamente a forma como respondemos e agimos em função da Graça que recebemos e se deixamos ou se somos capazes de “permitir” (este foi e é ainda o problema básico dos cristãos), que Ela, a Graça, vá agir em nós! È claro que a Graça é um dom gratuito e está acessível a todos, mas é preciso acolhê-la… recebê-la em liberdade total… porque ela só actua onde existe e há liberdade em Cristo!
Resumindo (porque a noite já vai longa.. e afinal não consegui abordar o que pretendia sobre o tema da intercessão, fica para uma próxima vez… falta ainda muito para dizer…!), quero dizer que sim, é claro que acredito na intercessão dos santos como Paulo pede… mas ela é para se realizar aqui no meio de nós e entre nós, no momento concreto do hoje com os meus irmãos que caminham comigo e não só… e nada do que pedimos ao Pai é jogado no lixo (Lc 11,9-13)…
Agora não podemos é negar, seja qual for a forma que lhe dermos, que temos responsabilidade nas escolhas que fazemos aqui, no caminho da nossa vida… Deus oferta e está aberto a todos, e todos foram já predestinados à Salvação, mas o livre arbítrio é uma realidade inegável… só se salva quem quer…
Que me perdoem, mas não tem sentido outro caminho na Verdade do Pai… espero que… não será na espera ou na perspectiva de uma “cunha” posterior a esta vida que estaremos à espera de concertar aquilo que podia ter sido reparado antes, na liberdade plena que o Senhor nos dá na vida ofertada vivida no tempo concreto de cada um…!
Bom, voltarei depois ao mesmo tema… pressinto que será com alguma dureza a próxima vez pelas abordagens a que estamos a chegar… não estamos mais em tempo de “softizar” o caminho sério que é o caminho da Santidade…. Por causa de tantas “fugas” estamos como estamos hoje como Igreja…!
Que venha mais fogo consumidor do Espírito Santo.. para mim e para todos os que desejam ser livres em Cristo… Uma santa noite a todos…
5 comentários:
Antes de ir repousar quero afirmar bem alto que acredito plenamente na Misericórdia do Pai..
ainda que... acredito sim na MISERICÓRDIA do PAI sem limites nenhuns...
E por ela e nela tudo pode ser possivel... tudo mesmo...
AMEN....AMEN...AMEN...
"Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
A tribulação, a angústia,
a perseguição,
a fome, a nudez,
o perigo, a espada?
De acordo com o que está escrito:
Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia inteiro,
fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores,
graças àquele que nos amou.
Estou convencido de que nem a morte nem a vida,
nem os anjos nem os principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as potestades,
nem a altura, nem o abismo,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, Senhor nosso. Rm 8,35-39.
Coloquei no forum-Partilhas Espirituais-a Declaração de Malta,que é uma exposição bem clara do tema abordado.
Pena que na Declaração de Malta seja tão reduzida a presença dos nossos irmãos na Fé… pena que sejam apenas 5 os grupos ali representados, quase sempre os mesmos que também se reuniram naqueles dias no grupo de Dombes… para quando uma comunhão plena entre os filhos de Deus…mas fez bem, sempre é algo e é um texto que me parece “razoável”… digo razoável porque aborda de uma maneira muito “fugidia”, generalizando a questão em causa.. mas mais vale pouco do que nada… mais vale um passo do que estar parados… eu bem ando a tentar contactar por aqui os grupos de outras igrejas a ver se consigo um encontro fora do “oficial”… orem por isso…
Santo Domingo a todos....
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