E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite.
Irm.Silencio
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Tomás Merton,OCSO e dos seus amigos
2 comentários:
Maria
disse...
Felicidade
“Quem se contenta com o que tem e aceita o fato incontornável de que sempre lhe faltará algo, é muitíssimo mais feliz do que aquele que tem mais, porém se preocupa com o que lhe falta. Isto porque não podemos aproveitar ao máximo o que somos se o nosso coração está sempre dividido entre o que somos e o que não somos.”
Há mais de trinta anos que um pedinte se sentava na berma de uma estrada. Um dia ,passou por ali um estranho. "Dá-me uma moedinha!" pedinchou o pobre,estendendo automaticamente o seu boné de basebol." Não tenho nada para te dar",disse-lhe o estranho. Depois perguntou:" O que é isso em que estás sentado?" "Nada" respondeu o pedinte." Apenas uma caixa velha .Sento-me nela desde que me lembro."Não" respondeu o pobre.De que me serviria? Não há nada lá dentro!. "Vê o que tem dentro" insistiu o estranho. o pedinte conseguiu forçar a tampa.Com surpresa, incredulidade e exaltação ,verificou que a caixa estava cheia de ouro. Eu sou aquele estanho que não tem nada para lhe dar,mas que lhe diz para olhar para dentro. Não para dentro de uma caixa qualquer, como na parábola ,mas para dentro de uma coisa ainda mais próxima:para dentro de si próprio. "Mas eu não sou um pedinte ,dirá você. Todos aqueles que não encontraram a sua verdadeira riqueza,que é a radiosa alegria do Ser e a paz profunda e inabalável que a acompnaha são pedintes, por maior que seja a fortuna material que possuam. Esses,para terem valor,segurança ou amor ,procuram fora de si vislumbres de prazer ou de realização pessoal,enquanto dentro de si próprios possuem um tesouro que não só inclui todas aquelas coisas, mas é também infinitamente maior do que tudo o que o mundo tem para lhes oferecer.
2 comentários:
Felicidade
“Quem se contenta com o que tem e aceita o fato incontornável de que sempre lhe faltará algo, é muitíssimo mais feliz do que aquele que tem mais, porém se preocupa com o que lhe falta. Isto porque não podemos aproveitar ao máximo o que somos se o nosso coração está sempre dividido entre o que somos e o que não somos.”
No Man is an Island, de Thomas Merton
Há mais de trinta anos que um pedinte se sentava na berma de uma estrada.
Um dia ,passou por ali um estranho.
"Dá-me uma moedinha!" pedinchou o pobre,estendendo automaticamente o seu boné de basebol." Não tenho nada para te dar",disse-lhe o estranho.
Depois perguntou:" O que é isso em que estás sentado?"
"Nada" respondeu o pedinte." Apenas uma caixa velha .Sento-me nela desde que me lembro."Não" respondeu o pobre.De que me serviria? Não há nada lá dentro!.
"Vê o que tem dentro" insistiu o estranho.
o pedinte conseguiu forçar a tampa.Com surpresa, incredulidade e exaltação ,verificou que a caixa estava cheia de ouro.
Eu sou aquele estanho que não tem nada para lhe dar,mas que lhe diz para olhar para dentro.
Não para dentro de uma caixa qualquer, como na parábola ,mas para dentro de uma coisa ainda mais próxima:para dentro de si próprio.
"Mas eu não sou um pedinte ,dirá você.
Todos aqueles que não encontraram a sua verdadeira riqueza,que é a radiosa alegria do Ser e a paz profunda e inabalável que a acompnaha são pedintes, por maior que seja a fortuna material que possuam.
Esses,para terem valor,segurança ou amor ,procuram fora de si vislumbres de prazer ou de realização pessoal,enquanto dentro de si próprios possuem um tesouro que não só inclui todas aquelas coisas, mas é também infinitamente maior do que tudo o que o mundo tem para lhes oferecer.
In o Poder de Agora (Eckhart Tolle)
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