Suplica pela unidade – Padre Zezinho Igreja Católica
Falo a ti como Filho eterno, um só Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Entre nós estiveste, verdade que professamos e que é profunda demais para que possamos explicá-la pela lógica! Ou deixamos de crer porque não faz sentido, ou cremos porque o que afirmam que disseste nos convenceu o suficiente para continuarmos a aprofundar o mistério do qual nos deste um vislumbre e desde o começo, cristão como nós o procuram dia após dia. Para outros pode ser tolice. Eu creio! Não posso julgá-los e espero que não me julguem sem inteligência porque ouso proclamar-te Deus!
Entre nós estiveste e permaneces. Onde dois ou três estiverem reunidos ali estás com o teu mistério. Vieste e queres que vamos a Ti.
Concede a nós e a cada igreja que acredita na tua presença naqueles dias e hoje, a graça de buscar-te na Palavra, nos sacramentos e nos sinais que dás, sobretudo na penitência e na caridade, porque, mesmo crendo, às vezes erramos e ferimos. Nosso egoísmo ainda não nos permite a coerência de crer e acertar sempre!
Somos igrejas sinceras, mas imperfeitas. Somos humanos e o fato de crermos em Ti não nos transforma em anjos do céu. Mas se conseguirmos ser anjos na terra, mensageiros teus entre os irmãos que dividem conosco este tempo e esta era, capazes de perdoar mesmo se gravemente julgados e ofendidos e de pedir perdão mesmo se não tivermos culpa do que nos acusam... Ninguém é perfeito, Senhor! Se ferirmos pediremos perdão, tenhamos tido ou não intenção de ofender.
Mas queremos ser anjos que te anunciam enquanto cuidam do planeta e das pessoas que nele moram, lembrados da tua prece em João quando pediste ao Pai que, quando te fosses para Ele, continuássemos um só povo em Ti no Pai e no Espírito pedimos a sublime graça da paz e da unidade.
Melhor do que nós, conheces os empecilhos e os entraves que dificultam o exercício da fraternidade e do diálogo entre as igrejas. Sabes o porquê de cada crente e o que o impede de ir aos outros e com os outros. Ainda não aprendemos a nos admirar, a nos conhecer e a discordar sem perder o respeito. Ainda não aprendemos a corrigir sem ofender e a aceitar correções sem fechar a cara contra o irmão que desejou nos ajudar. Confiamos demais em nós desconfiamos demais dos outros.
Mais do que uniformidade pedimos é a graça da unidade na diversidade e de conformidade ao teu querer. E o teu querer é que sejamos um. Ensina-nos que é possível ser diferente e crer diferente, mas viver em paz. E se não formos capazes disso, então será porque ainda não entendemos a tua presença neste mundo. Neste caso, converte-nos para o diálogo sincero.
Texto: Padre Zezinho, scj
Fonte: Edições Paulinas
33catolico a serviço da Igreja
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Com tanta dor que é comum,porque é tão difícil encontrar campos de entendimento.?
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Com tanta dor que é comum,porque é tão difícil encontrar campos de entendimento.?
1 comentário:
Bem te endendo P.Zézinho, mas julgo que a conversão que mais necessitamos agora não é a conversão do diálogo, mas a conversão a Cristo...!
... o problema é que sempre continuamos a abordar os problemas pelo fim e jamais pelo início.. melhor dizendo, pela origem que lhes deu forma...!
Mas é uma boa partilha sim.. gostei...
perdão, era aqui que devia estar este comentário e não na minha partilha... embora estejam interligadas, pois foi ao P.Zézinho e à nossa Maria que tentei dar também umm pouco do que sinto em relação ao tema do não entendimento entre irmãos...!
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