A dificuldade de amar é devida à nossa fraqueza, uma verdadeira inversão de valores e uma desordem radical, como se o reino estivesse dentro de nós. Somos criaturas e nos consideramos criadores. Somos irmãos e queremos ser patrões.
Somos feitos para a liberdade e nos tornamos escravos de nós mesmos. Com efeito, não é nada fácil amar com uma cabeça como a nossa, com um coração como o nosso, com uma sensualidade como a nossa.
De fato, não amamos e, não amando, sentimo-nos perdidos. Não procuremos alcançar a Deus com a inteligência: jamais o conseguiríamos. Alcancemo-lo com o amor: isso é possível.
Ir. Carlos Carreto:
O homem que veio do deserto
O homem que veio do deserto
3 comentários:
Maria, lá vais descobrindo esta humanidade que nos (me) faz corar de vergonha por me rever nas afirmações de que não amamos, somos egoístas...é por vezes eu tenho assim uns lampejos de perfeição...Obrigada pela partilha
Claro que todos temos momentos de luz felizmente,embora as trevas tb teimosamente parecem assombrar os caminhos da vida,mas tb ninguém pode ser maior do que o Mestre do Amor e não foram em vão estas palavras:
"Eu estarei convosco até o fim do mundo (Mt 28, 19-20)".
Nestas palavras devemos depositar o nosso "barro",com confiança e fidelidade.
uma aprendizagem continua esta do Amor...vamos tendo estes bordões luminosos que o Mestre nos vai deixando pelo caminho.
Ajudam-me muito e estou grata ao Mestre por os motivar.
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