Bispos dos EUA recordam jesuítas salvadorenhos assassinados
A Conferência Episcopal dos Estados Unidos uniu-se às celebrações pelos 20 anos do assassinato de seis jesuítas em El Salvador: Ignacio Ellacuría, Ignacio Martín Baró, Segundo Montes, Armando López, Juan Ramón Moreno e Joaquín López y López. O Bispo Howard James Hubbard, de Albany (Nova Iorque), disse em comunicado que a Conferência Episcopal se une a quem "recorda a vida e a obra dos seis jesuítas e suas duas colaboradoras", também assassinadas no ataque. O conflito armado em El Salvador (1980-1992) deixou mais de 75 mil mortos. Entre eles, 17 sacerdotes foram executados por seu trabalho em defesa dos direitos humanos. Numa das piores matanças, a 16 de Novembro de 1989, seis jesuítas foram assassinados por esquadrões da morte na Universidade Centro-Americana, entre os quais o reitor da instituição, Pe. Ignacio Ellacuría. "Foi precisamente este tipo de caridade que os jesuítas em El Salvador demonstraram – um compromisso com uma sociedade mais justa e pacífica, onde se reconhecem e se respeitam as necessidades humanas e os direitos dos povos", escreve D. Hubbard. O caso mais famoso é o do Arcebispo Oscar Romero, morto enquanto celebrava a Missa, a 24 de Março de 1980, por um esquadrão armado. Por causa do seu trabalho pastoral de denúncia das atrocidades vividas pela população nos anos que precederam o conflito armado (1980-1992), D. Oscar Romero continua a ser um ícone da luta social em El Salvador e no mundo. (Com Rádio Vaticano) agência Ecclesia |
1 comentário:
Diante da ditadura salvadorenha, Sobrino escapou de ser assassinado no massacre à comunidade jesuíta ocorrido em 16 de novembro de 1989 quando um grupo paramilitar entrou na Universidad Centroamericana (UCA) e assassinou seis companheiros jesuítas, a cozinheira e sua filha. Sobrino não estava na casa por estar substituindo Leonardo Boff em um curso de Cristologia na Tailândia.
Wikipédia
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