"É este princípio que serve de guia a toda a Carta da Compaixão. As palavras dependem muito do seu uso e a "compaixão" evoca, para algumas pessoas, aquilo que, precisamente, não querem dos outros, isto é, comiseração, pena, situação de coitadinhos ou coitadinhas.
Não entrando pela via do sentimentalismo e sem recorrer às etimologias que tem nas diferentes línguas, a compaixão não é apenas a recusa da indiferença. Impele a trabalhar, sem descanso, para aliviar o sofrimento do próximo, a destronar o nosso eu do centro do mundo, para aí colocar os outros.
Ensina-nos a reconhecer o carácter sagrado de cada ser humano e a tratar cada pessoa, sem excepção, com respeito, equidade e absoluta justiça."
Frei Bento .
Frei Bento .
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