*** Sanctus...Sanctus...Sanctus *** E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite. Irm.Silencio

sábado, 11 de julho de 2009

S.Bento Abade


SÃO BENTO, ABADE
Memória


Nasceu em Núrcia, na Úmbria (Itália), por volta do ano 480; estudou em Roma; começou a praticar vida
Eremítica em Subiaco, onde reuniu um grupo de discípulos, indo mais tarde para Montecassino. Aí
Fundou um célebre mosteiro e escreveu a Regra que, difundida em muitos países, lhe valeu o título de
patriarcado monaquismo do Ocidente. Morreu a 21 de março de 547. Contudo, desde fins do século VI,
sua memória começou a ser celebrada em muitas regiões no dia de hoje.
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Ofício das Leituras
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino

Entre as coroas dadas pelo alto,
cujo louvor celebra o nosso canto
glorioso brilhas por merecer tanto,
grande São Bento!

Ainda jovem, te orna a santidade,
do mundo o gozo nada te roubou,
murcha a teus olhos deste mundo a flor,
olhas o alto.

Pátria e família deixas pela fuga,
e na floresta buscas teu sustento.
Ali rediges belo ensinamento
de vida santa.

Obediência à lei de Cristo ensinas
aos reis e povos, tudo o que lhe agrada.
Por tua prece, a nossa tenha entrada
aos bens do céu.

Glória a Deus Pai e ao Filho Unigênito,
e ao Santo Espírito honra e adoração.
Graças a ele, fulge o teu clarão
no céu. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Quem quiser ser o primeiro,
seja o servo, seja o último. Aleluia.

Do oficio de leituras de hoje

Há um aspecto típico da sua espiritualidade, que hoje gostaria de realçar de modo especial. Bento não fundou uma instituição monástica finalizada principalmente à evangelização dos povos bárbaros, como outros grandes monges missionários da época, mas indicou aos seus seguidores como finalidade fundamental, aliás única da existência, a busca de Deus: "Quaerere Deum". Mas ele sabia que quando o crente entra em relação profunda com Deus não pode contentar-se com viver de maneira medíocre seguindo uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Nesta luz, compreende-se então melhor a expressão que Bento tirou de São Cipriano e que sintetiza na sua Regra (IV, 21) o programa de vida dos monges: "Nihil amori Christi praeponere", "Nada antepor ao amor de Cristo". Consiste nisto a santidade, proposta válida para cada cristão que se tornou uma verdadeira urgência pastoral nesta nossa época na qual se sente a necessidade de ancorar a vida e a história em referências espirituais firmes.

Bento XVI

1 comentário:

Ana Loura disse...

Boa lembrança, Maria. Sem S. Bento, sem os Beneditinos e todas as ordens suas "descendentes" a Europa não seria o que é. e certamente não seria melhor do que é