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sexta-feira, 17 de julho de 2009

CUIDADOS NAS IGREJAS - GRIPE A


Circular aprovada pela Igreja e pela Direcção Geral de Saúde

Padres vão começar a explicar nas missas as medidas de protecção contra a gripe A

17.07.2009

Os sacerdotes católicos começam hoje a receber uma circular da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde em que se pede a sua colaboração para divulgarem aos fiéis as recomendações a seguir para evitar a propagação da Gripe A H1N1.

O texto, a que a Lusa teve hoje acesso, foi preparado pela Comissão e obteve a aprovação tanto da Direcção Geral de Saúde como do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga.

A circular, com o título "Gripe A - Orientações para as Comunidades Cristãs", recorda que a "missão da Igreja, através da Pastoral da Saúde, está em assistir os doentes mas também em prevenir as doenças, através da educação para a saúde", destacando o papel que o sacerdote, sobretudo se responsável por uma comunidade, pode desempenhar na colaboração com a sociedade na prevenção das doenças.

Nesse sentido, é pedido aos sacerdotes que nas celebrações religiosas divulguem as recomendações genéricas para evitar o contágio, nomeadamente lavar as mãos com água e sabão com muita frequência, permanecer em casa se ficar doente e utilizar um lenço de papel - a deitar fora de imediato - para cobrir a boca e o nariz se tossir ou espirrar.

Quanto aos templos, é recomendado o seu arejamento, sobretudo nas celebrações dominicais, e o esvaziamento das pias baptismais para evitar a transmissão do vírus, recomendação incluída à última hora, explicou ontem à Lusa o padre Feytor Pinto, responsável da Comissão Nacional da Pastoral de Saúde.

Relativamente às celebrações litúrgicas, a circular que hoje começa a ser enviada pela Conferência Episcopal aos sacerdotes aconselha que os padres e ministros extraordinários da comunhão (leigos com mandato especial para dar a comunhão) desinfectem as mãos e que as hóstias não sejam colocadas na boca dos fiéis mas sim nas mãos.

Recomenda-se ainda que o abraço da paz, normalmente um beijo ou um aperto de mão, seja reduzido "a um pequeno sinal ou inclinação da cabeça sem o contacto físico".

"Deve evitar-se todo o alarmismo mas é da maior necessidade que a Igreja colabore nos programas de prevenção da Gripe A", assinala ainda a circular.

As recomendações devem começar a ser lidas nas missas do último fim-de-semana de Julho, de modo a aproveitar o Verão para divulgar ao máximo as precauções a ter, tendo em conta que o maior perigo de contágio vai acontecer em Outubro.

No Verão multiplicam-se por todo o país as festas religiosas, com muitas peregrinações que juntam milhares de pessoas.

A Igreja Católica portuguesa já tinha utilizado um texto semelhante para ser entregue aos peregrinos que acorreram a Fátima no passado dia 13 de Maio.

In Público

3 comentários:

andarilho disse...

vai ser lindo vai... estou a falar da questão da comunhão na boca... agora é que são elas... e logo eu que tantas vezes dou a comunhão na Igreja... Não sei como vamos convencer alguns a tomar pelas suas próprias mãos... e convencê-los...

Não há vírus que convença tais corações... vamos ver no que dá...

Maria-Portugal disse...

São tão tradicionalistas,mas não querem seguir a tradição e única que existe ,começada com Jesus que deu o pão na mão dos discípulos.

andarilho disse...

sim, pq não estou a imaginar Jesus a dar o pão na boca a cada pessoa ali presente naquela ceia... partir o pão nada tem a ver com esse gesto infantilizador da alma... não sei onde fomos buscar tal absurdo... infelizmente ainda conservamos muito dos aspectos farisaicos e das purificações das talhas do Seu tempo...