*** Sanctus...Sanctus...Sanctus *** E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite. Irm.Silencio

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Retiro na Cidade-27 de Fevereiro

Imagem retirada da Net
Tradução da meditação do retiro quaresmal dos Dominicanos de Lille em http://www.retraitedanslaville.org/
A Palavra de Deus

6O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injus­tamente, livrá-los do jugo que levam às cos­tas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opres­são, 7repartir o teu pão com os esfo­meados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não des­prezar o teu irmão. 8Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti. ( Livro de Isaías, Capítulo 58, 6-8) (Bíblia dos capuchinhos)

A meditação

Mensagem inquietante de Isaías, mensagem inquietante das Bem-aventuranças, mensagem inquietante do Reino que vem.
O segundo pedido que dirigimos ao Pai é: «Venha a nós o Vosso Reino». O Reino do Pai é o resultado imediato da santificação do Seu Nome. O Reino tem um rosto: o rosto do Filho, o rosto dAquele que vem. E, ao mesmo tempo que nós O acolhemos, nós acolhemos uma ordem nova que é acompanhada de um imenso desejo: o desejo que a Sua presença nos habite.


Ou, é pela via de um desprendimento e de uma libertação que nos vem o Reino. Jejuar, é libertar-se de tudo o que é recusa de dar, de partilhar. É descobrir que a vida só faz sentido dando. É uma abertura formidável em nós que coincide com a vinda do Reino. E este Reino vem com a sua liberdade das coisas terrenas: jejuar é libertarmo-nos das forças que nos atam e nos fecham em nós mesmos. É sair do nosso confinamento. Ele chega-nos com um rosto, o rosto do Verbo feito carne, do que bate à nossa porta, aquele cuja voz sobe em nós, nos nossos coração. É ouvir a voz daquele que nos diz: «Aquilo que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.»
O Reino, quando tiver chegado em nós, reveste-se de todas as formas da doação de nós próprios, do reconhecimento do outro, da construção da paz: e paz e verdade encontram-se, fundadas na Esperança invencível desse reino que vem.

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