DOMINGO, FEVEREIRO 01, 2009
Como leve pena
em que pegas
para escrever a eternidade no tempo
aqui me tens.
não tenho muito para Te dizer....
.talvez tenha apenas
para Te oferecer hoje o meu silêncio
e um coração que,
a pouco e pouco,
se vai deixando encher por Ti,
sem criar resistências maiores.
Às vezes como Adão,
também ouço os teus passos e escondo-me,
como Moisés,
custa-me a descalçar as sandálias
e a pisar a terra que habitas,
como Jeremias,
sou jovem e não sei o que falar...
e quanto mais penso em calar-me,
mais me devoras interiormente
e me lanças por trilhos e rumos
em que não sei como ir,
o que dizer, o que fazer, como estar...
Como Pedro,
quero ver primeiro e ir depois,
como o centurião
acho muitas vezes que a minha casa
não te pode acolher,
como Nicodemos, na noite,
custa-me a perceber esse Teu "nascer de novo"...
sabes o que sou,
sabes como sou,
e não desistes!!!
No silêncio que aqui me traz e em que me encontro,
no silêncio desta noite chuvosa
em que me pedes para ouvir a Tua voz e para me perceber como Profeta-enviado
aqui me tens
para dizer conTigo ao Pai:
"Faça-se a Tua vontade e não a minha...
sou Teu,
não me pertenço se não te pertencer,
não amarei se não Te deixar amar-me,
não me reconhecerei se longe de Ti estiver.
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