… a acção de Deus não se reduz a um mero impulso inicial que cessa uma vez realizado e que, quando muito, reaparece em intervenções pontuais [“intervencionismo teológico”]. Pelo contrário, a sua acção opera como creatio continua, como actividade perene que sustenta a criatura sem cessar e continuamente a promove. É nesta direcção que se orienta a Teologia do Processo, de grande vitalidade no actual pensamento anglo-saxónico. Trata-se duma visão panenteísta (tudo em Deus), segundo a qual a transcendência divina não consiste num apartamento/separação do mundo, mas numa presença íntima, fundante e sempre activa, que inclui tudo em si mesma sem absorver esse tudo nem se deixar absorver por ele.
Andrès Torres Queiruga
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