O Evangelho como Acontecimento na nossa Vida atira-nos para a corrente do Reino de Deus a acontecer na história, que é “coisa de IRMÃOS”.
O Reino de Deus não é uma designação religiosa no sentido cultual ou dogmático, mas o nome de uma Esperança profunda de que Deus, pela acção do Seu Espírito, converta continuamente as nossas opções e actos humanos em Vida para sempre e para todos.
É o Projecto de Deus em marcha, vencendo as limitações da nossa imperfeição e as recusas do nosso pecado. Vencendo, não como um forte vence um fraco, mas como uma semente vence a terra…
O chamamento dos primeiros discípulos é muito significativo. Jesus chamou Pedro, e André, seu irmão… Jesus chamou João, e Tiago, seu irmão… Ou seja, o Reino de Deus, para começar, não é acção de um “herói solitário”, ainda que seja “o Messias de Deus”… A dinâmica do Reino gera comunhão. E, pelos vistos, parece que é “coisa de irmãos”! Sim… é uma maneira muito bonita de dizer isto, que o Reino de Deus gera uma “Frente de Fraternidade”, uma família de irmãos.
O Evangelho faz-nos descobrir a Família nos laços do Espírito, a abertura do Coração a um alcance relacional maior do que as fronteiras fechadas do sangue, da raça, da língua, da cultura ou da religião.
E esta descoberta não é simplesmente espiritual. É prática! Implica a adesão aos valores da Verdade e a procura da Justiça para todos.
Implica o compromisso com a realidade que nos faça sujar as mãos na história concreta dos nossos irmãos e irmãs que vivem em situação de menoridade ou opressão.
Implica, acima de tudo, acreditar com muita alegria que é possível ser feliz e é um dever a luta não-violenta e não-desistente para que essa possibilidade possa chegar ao maior número de irmãos possível.
Comentário assinado por pr num blog
6 comentários:
Olá!
Este texto não é um comentário de um "pr" (que eu nem sei o que é) num blog. É um post meu, literal, e ainda por cima cortado e "arranjado". Certamente sabia, Maria.
Sem querer ser desagradável, era só para chamar a atenção para isso, uma vez que já tinha acontecido o mesmo num outro espaço que vocês tinham antes. Abraço a todos
Não sei quem é, irmão (no sentido do texto) Rui Santiago...não tenho lido muita coisa sua (falta minha, na certa), mas este texto, mesmo com os cortes que diz ter, é magnífico: toca-nos no fundo, dá que pensar, e é alegre, expansivo e esperançoso como deve ser uma Boa Nova...
Foi bom tê-lo lido! Isto das transcrições, neste contexto, pode ser considerado "coisa de irmãos", não?...Vá lá, aceite a ideia.
E já agora, gostaria muito de conhecer esse seu blog...
Peço desculpa...mas não sabia q o post era seu...encontrei-o tal como eu disse num blog e assinado pr. num comentário ao Evangelho do Domingo.
Como me pareceu q esse texto era importante como sinal de uma Esperança,que nos foge, coloquei-o aqui.
Mais uma vez peço desculpa pela culpa que não tive.
Complementando e esclarecendo:
Este é o blog:http://mensagemmedancelhe.blogspot.com/
e confirmando agora encontrei ,mais em baixo, outro comentário tb assinado PR.
Não queria mesmo ser desagrádavel, não queria mesmo. è só de estar "escaldado" de situações menos correctas... Maria, fui ao blog e, aqui entre nós, não consigo perceber aquilo. Alguém se assina pr e comenta lá com posts meus! Não percebo... Mas pronto...
Bem, um ABRAÇO! LADOALADO.. Obrigado por me chamares "irmão", obrigado mesmo.
SHALOM
Querido Rui
Asseguro-te que a Maria desconhecia que o texto é teu pois se ela soubesse não o teria publicado, pelo menos sem a tua autorização pois sabe que está expresso no teu blog que nenhum dos teus posts pode ser publicado sem ela. A Maria é legalista ao extremo. Agora não se lhe pode ser reprovada a vontade que ela tem em divulgar as coisas que ela acha que são boas para serem partilhada no intuito de edificar quem vem à Comunidade, incluindo nós, os seus membros (eu pelo menos preciso crescer na Fé). Não me recordo de terem sido publicadas outras coisas tuas em outro espaço nosso sem referência à origem. De qq forma no caso presente a Maria referiu a origem: um blog onde quem colocou o texto dizia que ele era escrito por PR (Padre Rui?)
De qq forma as coisas de Deus devem ser espalhadas, semeadas, colhidas e voltadas a semear. Só na partilha faz sentido escrevermos e publicarmos. Mas é uma obrigação SEMPRE referirmos a fonte, senão nem precisariamos de colocar entre parêntices ao citarmos que "o amor é paciente..." que é da primeira carta de Paulo aos Corínteos
Abraço fraterno
Ana
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