*** Sanctus...Sanctus...Sanctus *** E é importante apoiar-se numa comunidade ,mesmo que seja virtual,porque entre aqueles e aquelas que a compõem,encontram-se os que estão nos tempos em que o dia vai ganhando, pouco a pouco, à noite. Irm.Silencio

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Muito feliz

Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. (Saint-Exupéry)
Fico sempre muito feliz quando pessoas que conheço, conseguem levar avante os seus sonhos,lutando por eles com tenacidade e perseverança.
É o caso deste meu amigo que editou o seu primeiro romance,com êxito, indo já na segunda edição.
Como a feira do livro em Lisboa está patente até dia 15 de Junho,se passarem por lá,podem dar uma vista de olhos pelos seu livro no stand "Guerra e Paz".
No entanto deixo um pouco da introdução:
****
A história que se conta em «A especiaria - Em Busca do elixir da eterna juventude» é uma ficção apoiada em personagens, algumas delas verídicas, que construíram a história comum das nações irmãs: Angola, Cabo Verde, Portugal e São Tomé.
A acção decorre entre 1540 e 1975, socorrendo-se o autor de episódios, verdadeiros uns, imaginados outros, a que acrescenta sal e jindungo, crente de que o presente é consequência de todo um passado de amores e ódios e o futuro passa pela defesa desta cultura mestiça, crioula, sem a qual deixaremos de ser quem somos: diferentes.
A história é percorrida por um herói, Flávio Mancini, obcecado com a procura do elixir da eterna juventude, droga que o Homem busca, desde sempre, para contrariar a decrepitude do corpo e da mente. Sonhador incurável, o veneziano tem a certeza que o licor único se encontra em Angola, escondido algures nas florestas do reino do Congo.Será que Mancini encontra a divina especiaria? Talvez sim e talvez não. Depende do ponto de vista do leitor.

António Oliveira e Castro nasceu em Angola, no Bongo-Lépi, em 1951, e por uma série de acasos continua vivo. Em 1977, salta directamente dos quadros da Comissão Nacional do Plano, de Angola, para a cozinha do Caravela, em Estocolmo.
Mas falta-lhe luz na cidade dos nórdicos e voa para Lisboa, para se esconder, como uma toupeira, nas catacumbas de uma organização política. Experimenta o cinema, a pintura, a poesia, a universidade, a rádio, a publicidade, a agricultura, sem nada levar a sério. Prova, sacia-se e abandona os despojos. Não se encontra. Para sobreviver é obrigado a trabalhar. Fá-lo sem convicção.
Em 2005 arranja coragem e agarra-se com determinação ao projecto de toda uma vida:A Especiaria.
Anteriormente publicou os volumes de poesia «Houve Mesmo Um Dia de Desespero em Que Se Cultivaram Campos de Cicuta» (1985) e «As Planícies Donde Vim» (1987).
«A Especiaria», de António Oliveira e Castro, 224 pgs.,
Colecção Tempos Modernos, «Guerra e Paz-Editores»

Nota pessoal. Devo a este amigo a minha modesta participação na Antologia de Poesia da Minerva,onde estão alguns dos meus poemas,assim como da minha madrinha e de outras pessoas amigas.Também cooperámos juntos noutras áreas de solidadariedade a Timor e Guiné,empregando os talentos que Deus distribui a cada um .

Quem tem o dom da escrita como sei que existem essas pessoas aqui na Comunidade. Se algum dia quiserem editar seus livros,depois posso dar indicações de algumas livrarias que fazem tiragem dos livros por pouco dinheiro e quantidade reduzida,ao contrário das grandes editoras,onde é muito difícil editar um livro,e sobretudo dão preferência a autores conhecidos.

Sem comentários: